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URI Permanente para esta coleçãohttps://hdl.handle.net/20.500.14135/635

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    O Saeb na percepção dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental: desafios e possibilidades em Matemática
    (Tese, 2022-04-12) Pereira, Cátia Maria Machado da Costa; Moreira, Geraldo Eustáquio
    O objetivo da presente pesquisa foi analisar a percepção que o professor alfabetizador, dos anos iniciais do ensino fundamental, de escolas públicas do Distrito Federal, tem sobre a avaliação do Saeb 2º ano do ensino fundamental e de sua devolutiva do resultado do teste de Matemática em termos de desafios e possibilidades para uso no ensino da Matemática em sua prática pedagógica. O percurso teórico-metodológico adotado, com análise abrigada na perspectiva da percepção de Maurice Merleau-Ponty, estrutura-se em estudos com foco na Educação, na abordagem qualitativa, estudo de caso e do uso de diferentes fontes para viabilizar a triangulação dos dados. Para a construção dos dados foi aplicado o questionário online, realizada a entrevista projetiva por videoconferência, uso de gravação e filmagem na observação para encadeamento da triangulação, e para elucidar a participação de escola na amostra de aplicação de 2019, agregar mais informações foram feitas consultas às bases de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. A pesquisa revelou que as avaliações em larga escala têm sido consideradas importantes auxílios nas diretrizes do contexto educativo, os resultados usados por gestores e professores no planejamento pedagógico das escolas e das salas de aulas, promovendo no contexto escolar, reflexão pedagógica coletiva e individual. Foram encontrados, também, indícios de haver uso dos resultados do Saeb, por gestor escolar, no sentido de responsabilizar os professores pelo desempenho dos estudantes. É possível inferir que a opinião de aceitação ou rejeição dos professores às avaliações em larga escala depende da forma que esta, é conduzida e aproveitada no contexto escolar. Os resultados apontam evidências que as professoras, ao analisarem os itens do eixo do conhecimento Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e Medidas e Probabilidade e Estatística, emitirem parecer de ser fácil, médio ou difícil para os alunos do 2º ano do ensino fundamental, e argumentarem sobre a hipótese de raciocínio usada pelo estudante na escolha do distrator, expressaram percebê-lo como uma informação pedagógica útil à prática docente. A percepção das professoras, revelada sobre o Saeb 2º ano do ensino fundamental, sinaliza que é importante influência na prática pedagógica e inspiração para incorporar mudanças na forma de ensinar Matemática. Os desafios enfrentados pelas professoras são de diversas dimensões, desde acesso às informações corretas e confiáveis, comunicação aligeirada, formação inicial deficitária em Matemática (curso de Pedagogia), até lacuna para compreender os pressupostos da avaliação, os dados estatísticos, as informações de estatística descritiva. As possibilidades para usarem os resultados de Matemática do Saeb 2º ano do ensino fundamental em seu trabalho pedagógico foram elencadas como o uso em análise de desempenho dos estudantes para reflexões e auxílio em novas propostas pedagógicas. Finalizando, visto a ausência no debate brasileiro de estudos que investiguem mudanças positivas no âmbito das disciplinas, geradas pelos resultados das avaliações em larga escala, guarda-se a esperança que novas investigações sejam realizadas, pois entende-se que para a compreensão acerca de como o Saeb 2º ano do ensino fundamental e a devolutiva de seu resultado influenciará (ou não) a prática docente, ainda há muito para ser desvelado.
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    O processo de aquisição lexical na infância e a metalexicografia do dicionário escolar
    (Tese, 2007-03) Gomes', Patrícia Vieira Nunes; Faulstich, Enilde
    Este trabalho discorre sobre a utilização da avaliação externa, em especial o Sistema de Avaliação da Educação Básica, Saeb, como um instrumento para a melhoria da qualidade educacional. A avaliação externa, iniciada no Brasil no início dos anos 1980 culminando com a criação do Saeb no final dessa década, tem procurado fornecer informações para que os sistemas de ensino possam conhecer melhor a sua realidade e a partir daí desenvolver ações para que, no âmbito de suas competências possam superar os problemas apontados por ela. Para entender melhor a problemática que envolve a avaliação externa de escolas e sistemas, foram consultados diversos autores que auxiliam na compreensão do papel desempenhado pela avaliação externa no desenho e acompanhamento de políticas públicas na área educacional em inúmeros países e em diferentes momentos históricos. No caso brasileiro, são apresentados alguns aspectos peculiares das primeiras medições em educação até chegar-se à institucionalização do Saeb. Para dar conta dessa tarefa, são consultados diversos autores, destacando-se entre eles Vianna, Ristoff, Dias Sobrinho, Ravela, Bonamino, Pilatti e Pestana. O trabalho também apresenta a estrutura geral e a metodologia do Saeb como exemplo de uma avaliação em larga escala, além de uma discussão sobre os principais resultados apresentados pelos relatórios nacionais que divulgam os resultados dos diversos ciclos de avaliação realizados. O objetivo nuclear deste trabalho é analisar de que forma a Secretaria de Educação do Distrito Federal utiliza as informações produzidas pelo Saeb, para gerir o ensino fundamental da rede pública. A pesquisa é de natureza qualitativa e para a sua realização foram utilizadas a análise documental e entrevistas semiestruturadas com a finalidade de conhecer a percepção dos gestores da Secretaria com relação ao Saeb. Os resultados indicaram que os dirigentes, apesar de conhecerem pouco os resultados desta avaliação, reafirmam a importância dessa avaliação para atuar sobre as fragilidades do sistema. No entanto, como não existe uma atividade sistemática de planejamento das ações da Secretaria, essa parece ser a principal razão para que os dados do Saeb não sejam utilizados. Além disso, a pesquisa aponta que os gestores entrevistados parecem não compreender suficientemente as informações produzidas pelo Saeb. Ao final do trabalho, são apresentadas sugestões para o aprimoramento do Saeb e algumas indicações de futuras linhas de pesquisa.