Produção técnico-científica e intelectual dos servidores do Inep

URI Permanente desta comunidadehttps://hdl.handle.net/20.500.14135/631

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    A desigualdade educacional entre negros e brancos: a importância da atenção à primeira infância
    (Dissertação, 2017) Almeida, carlos Augusto dos Santos; Waltenberg, Fabio Domingues
    O país apresenta desigualdade educacional histórica entre negros e brancos e a literatura referente ao tema da atenção à primeira infância mostra que o investimento na educação infantil é de extrema importância, pois contribui diretamente para o desenvolvimento das crianças, gerando impactos positivos em suas vidas, em especial naquelas oriundas das classes mais desfavorecidas. Diante disso, o trabalho tem por objetivo analisar a desigualdade entre negros e brancos no sistema educacional brasileiro, percorrer a literatura sobre a importância da atenção à primeira infância e estimar, por meio dos métodos de MQO e PSM, o efeito do ingresso na educação infantil sobre a proficiência de língua portuguesa e matemática em alunos do 5º ano do ensino fundamental, tomando como amostra um grupo de alunos negros do munícipio de Sertãozinho (SP). Os resultados apresentam efeitos positivos nas proficiências, inclusive para o grupo de alunos negros, e leva crer que a expansão do investimento na educação infantil permitiria a diminuição da desigualdade do desempenho e trajetória escolar entre negros e brancos. No entanto, o caso brasileiro possui uma questão racial profunda e histórica, o que faz com que a população negra se encontre em grande desvantagem em vários aspectos sociais e econômicos, devendo o Estado e a sociedade brasileira também programarem outras políticas públicas paralelas à política de promoção da igualdade de oportunidade educacional na primeira infância
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    Entre práticas e narrativas: a avaliação no cotidiano da educação infantil
    (Tese, 2019-02) Pinto, Viviane Fernandes Faria; Müller, Fernanda
    As experiências avaliativas, tanto internas quanto externas aos espaços educacionais, têm assumido um caráter central na condução das práticas pedagógicas, bem como na formulação das políticas públicas. Na Educação Infantil, a discussão sobre avaliação tem ocupado parte dos debates, pelos menos nas últimas três décadas. Contudo, mais recentemente, tem havido uma intensificação das discussões em torno dessa temática. Assim, ao mesmo tempo em que a avaliação passa a ocupar um lugar de destaque no campo das macropolíticas, parece ainda ter pouco destaque no cotidiano pedagógico. Diante do desafio de pensar a avaliação da Educação Infantil em contexto e em face da observação de lacunas em estudos dedicados a esse tema, a presente pesquisa procurou compreender o fenômeno da avaliação no cotidiano pedagógico. Como metodologia, foi desenvolvido um estudo qualitativo, inspirado na perspectiva da microssociologia de Erving Goffman, voltado para as práticas e narrativas envolvidas nos processos cotidianos de avaliação de crianças em uma instituição educacional pública do Distrito Federal. O estudo cotejou dados de diferentes fontes, quais sejam: (1) observações; (2) registros em vídeo; (3) entrevistas (4) conversas informais e (5) análise da documentação pedagógica. Como resultados, essa pesquisa sugere que a avaliação das crianças ocorre de maneira essencialmente informal, balizada por construções e representações em torno de conceitos de criança e família ideais. Essas noções são verbalizadas e expressas de diferentes formas às crianças que, desde muito cedo, procuram atuar para ressaltar características e comportamentos valorizados bem como esconder o que possa ser considerado como conduta desviante. Em outros termos, na avaliação das crianças, estão engendradas ideias de estigma, fracasso e uma dimensão moral que são reveladas nas práticas e nas narrativas das professoras e expressas nas situações pedagógicas cotidianas.