Produção técnico-científica e intelectual dos servidores do Inep
URI Permanente desta comunidadehttps://hdl.handle.net/20.500.14135/631
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Item Construção da escala do nível da cultura organizacional de segurança da informação(Tese, 2018-03-02) Araujo, Pedro Henrique de Moura; Andrade, Dalton Francisco deO presente estudo objetivou a construção de uma escala de medida do nível de cultura organizacional de segurança da informação. Nesse sentido, a partir de uma ampla revisão bibliográfica, foi conceituada a cultura organizacional de segurança da informação, objeto de avaliação do estudo. Em seguida, procedeu-se a definição do traço latente Cultura Organizacional de Segurança da Informação, estabelecendo que os atributos que caracterizam o traço latente são os nove princípios da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico OCDE, e os controles de segurança da informação da norma ABNT NBR ISO/IEC 27002. Para a construção da escala, foi elaborado um instrumento de avaliação, questionário, e aplicado em organizações públicas federais. Após a análise e validação do instrumento, com fundamento na Teoria da Resposta ao Item TRI obteve-se um conjunto de 55 itens que estruturam a escala. O estudo apresentou os seguintes resultados: a proposta de um conceito de cultura organizacional aplicada à segurança da informação e a criação de uma escala padronizada e interpretada de avaliação do nível de cultura organizacional de segurança da informação, definida em cinco níveis: 0 Caos, 1 Elementar, 2 Em evolução 3 Encaminhado e 4 Otimizado. A escala desenvolvida, fundamentada na TRI, permite avaliar todos os tipos de organizações, possibilita a comparabilidade entre organizações, inclusive aquelas pertencentes a uma cadeia de suprimentos, e fornece as informações necessárias para o autoconhecimento da organização, auxiliando os gestores na otimização dos investimentos em segurança da informação e nas tomadas de decisões gerenciais.Item Governança digital: desenvolvimento de um índice para autarquias públicas federais vinculadas ao Ministério da Educação(Dissertação, 2018-03-21) Gomes, Danusa Fernandes Rufino; Moreira, Marina FigueiredoDiante do crescente uso das tecnologias de informação e comunicação com o propósito de promover maior governança para a Administração Pública, esta pesquisa objetivou preencher uma lacuna desenvolvendo um índice de governança digital aplicável a autarquias e fundações autárquicas no executivo federal brasileiro vinculadas ao MEC, denominado IGD-Aut. Este instrumento visa disponibilizar uma ferramenta para o gestor realizar o acompanhamento dos websites de sua instituição para verificar seu grau de implementação de práticas de governança digital. Foram coletados dados de todos os 108 websites que compõem a população estudada. Realizou-se análise de correlação para corroborar a estrutura teórica do modelo conceitual aplicado à da escala geradora do índice. O cômputo das médias atribuídas a cada website em cada item da escala gerou escores individuais por organização. Esses escores são apresentados em um ranking nacional de atendimento às práticas de governança digital. Resultados revelam que a maior lacuna para promoção da governança digital é o atendimento às práticas de Participação Cidadã. Sugere-se, assim, maior atenção às boas práticas relacionadas à realização de pesquisas de satisfação, consultas prévias, permissão para o cidadão comunicar à organização fatos imprevistos e permissão de avaliação pelo cidadão de eventos em geral promovidos pela organização. Verificou-se, também, que as organizações que menos atendem às práticas de governança digital estão concentradas nas regiões Nordeste e Norte.Item Proposta de metodologia de gestão de riscos para projetos ágeis de software no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP)(Dissertação, 2017-07-26) Ferreira, Elizabette Caldas; Reis, Ana Carla BittencourtVisando atender as necessidades finalísticas do INEP, a Diretoria de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais (DTDIE) desenvolve sistemas censitários e avaliativos para levantamento de dados que posteriormente possam gerar indicadores a fim de subsidiar a formulação de políticas públicas educacionais [46]. Este trabalho trata-se de estudo de caso realizado com base nos dados dos sistemas da Coordenação Geral de Sistemas de Informação (CGSI) subordinada a DTDIE. Analisando quantitativamente os dados dos sistemas da CGSI, foi possível diagnosticar que aproximadamente 48% de todas as ordens de serviços (OSs) de desenvolvimento de software foram entregues em atraso. Para entender as possíveis causas destes atrasos, foi realizada análise de causas raízes, por meio da FTA (Análise da Árvore de Falhas). Neste contexto, somando-se às recomendações por órgãos de controle sobre a adoção da gestão de riscos, avistou-se a necessidade de se propor uma metodologia de gestão de riscos com vistas a aumentar a perspectiva de sucesso dos projetos. A elaboração da metodologia de gestão de riscos propõe uma integração ao ciclo de desenvolvimento ágil de software adotado na coordenação. Para isso, foi desenvolvido o processo da gestão de riscos, alinhado à norma ISO/IEC 31000:2009 em conjunto com as recomendações constantes na instrução normativa INC MP/CGU N o 01/2016, integrada às etapas de desenvolvimento de software abarcadas no framework Scrum [93] [64]. Assim, foram analisados os modelos mais atuais de integração da gestão de riscos e métodos ágeis, por fim, dando origem a um modelo próprio. Esta metodologia também define um fluxograma evidenciando quais ferramentas poderão ser utilizadas em cada atividade da gestão de riscos. Ainda, foi desenvolvido um checklist de riscos comuns em projetos de software, para auxiliar na atividade de identificação dos riscos. Também foi elaborada proposta de template de Relatório de Gestão e Comunicação dos Riscos, que contemple todo o gerenciamento e monitoramento, podendo ser customizado dentro de software de gestão de riscos.Item O uso do aparelho celular dos estudantes na escola(Dissertação, 2014-03-20) Nagumo, Estevon; Teles, Lúcio FrançaEsta dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), na linha de pesquisa Educação, Tecnologias e Comunicação, teve a orientação do professor Lúcio França Teles, no período de março de 2012 a março de 2014. Na atualidade, há uma disseminação do uso de celulares na sociedade e no ambiente escolar. Neste cenário, a escola e os professores trabalham para conseguir lidar com estudantes cada vez mais conectados. O objetivo desta pesquisa foi compreender os motivos e desdobramentos do uso dos aparelhos celulares pelos estudantes na escola. Utilizou-se como metodologia a Teoria Fundamentada (Grounded Theory) de Glaser e Strauss (1967). Obteve-se os dados por meio de interações no Twitter, questionário online e entrevistas online a partir de estudantes que estivessem utilizando a internet na escola por meio de um aparelho móvel pessoal. A partir das 29 respostas no questionário, obteve-se o perfil de estudantes do Ensino Fundamental e Médio, a maioria de escola públicas, de 13 Estados diferentes, todos com posse de um celular, em geral com conexão à internet por um plano pré-pago. A partir dos dados coletados, nota-se que há leis e regulamentos escolares que proíbem o uso desses aparelhos na escola, contudo é o professor que define as regras de uso na sala de aula. Muitos acabam por liberar o uso após o termino de uma atividade para que o aluno se distraia e não atrapalhe os demais. Os estudantes tendem a transgredir as proibições e usar seus celulares por terem tempo livre na escola ou estarem entediados com as aulas. Além disso, querem se comunicar e entrar nas redes sociais ou mesmo sanar dúvidas da aula com consulta rápida à internet. Como consequências gerais desse uso, há distração dos alunos, problemas de privacidade, como a disseminação de conteúdo inadequado e cola nas provas. Neste cenário, indica-se que a escola compreenda as questões sociais e culturais relativas a este costume dos jovens e enxergue o fenômeno como uma oportunidade de aproximação. A escola pode negociar com os alunos para que ocorra o uso responsável desses aparelhos nesse ambiente. Assim como aproveitar a comunicação na internet para estabelecer diálogos com estes jovens e trabalhar questões éticas em relação ao uso da tecnologia. O uso inteligente da tecnologia na escola pode propiciar um ambiente de aprendizado mais colaborativo e interessante aos alunos.