Taxas de juros no Brasil: efeitos da inadimplência, rigidez e assimetria

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Data

2007-05-16

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Universidade Católica de Brasília

Resumo

Esta dissertação estende a literatura de modelos de equilíbrio em competição bancária de modo a avaliar os efeitos da inadimplência na taxa de juros dos empréstimos; assim como a sua rigidez e assimetria. Dois modelos são examinados: um no qual o banco monopolista leva em consideração a taxa de inadimplência na sua maximização de lucros ao oferecer empréstimos ao mercado e outro considera tomadores de empréstimos com hábitos no consumo, o que gera uma curva de demanda quebrada por empréstimos. São implementadas simulações numéricas na economia do segundo modelo teórico, com a finalidade de obter um formado para a curva de demanda por empréstimos. Logo utilizando dados de taxa de juros e volume de empréstimos no Brasil, a curva de demanda por empréstimos, com o formado mencionado anteriormente, é estimada para o país. As principais conclusões dos modelos são as seguintes: (1) Tanto a taxa de pagamento quanto à relação crédito/PIB afetam negativamente a taxa de juros dos empréstimos; (2) A formação de hábitos gera uma rigidez na taxa de juros em relação aos custos do banco monopolista; em particular em relação à taxa de juros SELIC; (3) A formação de hábitos, também, causa assimetria na resposta da demanda por empréstimos às variações na taxa de juros dos empréstimos.

Palavras-chave

Inadimplência, Taxa de juros, Rigidez, Assimetria, Interest rate

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