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URI Permanente para esta coleçãohttps://hdl.handle.net/20.500.14135/635

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    Trajetórias de estudantes e de egressos dos cursos graduação no Brasil: uma abordagem longitudinal a partir de dados administrativos
    (Tese, 2022) Caseiro, Luiz Carlos Zalaf; Comin, Álvaro Augusto
    O sistema de educação superior brasileiro se expandiu e se diversificou intensamente desde a década de 1990, incorporando novos perfis de estudantes. Cursos vocacionais e acadêmicos, presenciais e a distância, são hoje ofertados em instituições públicas e privadas. Após os anos 2000, políticas de ações afirmativas, no segmento público, e de bolsas e de crédito estudantil, no segmento privado, permitiram o acesso de indivíduos com origens sociais desfavorecidas em todo o sistema. Apesar dessas características inclusivas da expansão recente, o acesso e a permanência na educação superior brasileira ainda são marcados por profundas desigualdades sociais. Essas desigualdades ocorrem dentro e fora do sistema de ensino, tanto nas probabilidades de acesso e permanência nos cursos de graduação, quanto após a sua conclusão, nas ocupações e salários que os egressos obtêm no mercado de trabalho. O objetivo principal desta tese é contribuir para compreensão de como as desigualdades existentes entre os cursos e instituições de ensino superior alteram as trajetórias educacionais e ocupacionais dos estudantes de graduação brasileiros de diferentes origens sociais. Para alcançar esse objetivo são analisadas diversas bases de dados produzidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTP). Esses dados permitem acompanhar os estudantes de graduação brasileiros desde seu ingresso na educação superior até sua trajetória posterior no mercado de trabalho formal. Possibilitam também caracterizar os cursos e instituições de educação superior, identificando como a influência dessas características contribuem para mediar o efeito das origens sociais dos estudantes sobre as probabilidades de permanência e conclusão nos cursos de graduação, e, posteriormente, sua colocação no mercado de trabalho.
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    A importância das atividades complementares na formação do aluno da graduação
    (Tese, 2015) Abrão, Mariangela; Pereira, Elisabete Monteiro de Aguiar
    Este trabalho está inserido na linha de pesquisa “Currículo, Avaliação e Docência” e propõe contribuir para a discussão de perspectivas para a formação do “profissional-cidadão” nos cursos de graduação, por meio das Atividades Complementares, como um dos mecanismos dinamizadores da flexibilização curricular. A formação universitária é tida como um processo amplo que busca o desenvolvimento integral do estudante. Tal formação é obtida por meio das atividades curriculares organizadas no projeto pedagógico e por atividades que devem ocorrer de forma autônoma e independente, com a supervisão da universidade. Evidencia-se assim uma possível quebra da rigidez curricular em um cenário de mudanças e desafios constantes para a universidade. Dessa forma, o principal objetivo deste estudo foi realizar uma reflexão a partir da descrição e análise da importância das Atividades Complementares na formação do aluno da graduação, observando-se que elas possuem duas dimensões: a legal, disciplinar e regulatória e a formativa, com olhar nas demandas sociais de formação. O caminho metodológico adotado baseou-se na pesquisa exploratória, com dois estudos de casos em instituições distintas. Valeu-se dos fundamentos da pesquisa mista: qualitativa e quantitativa. Além da pesquisa bibliográfica, utilizou-se as bases de dados do Inep (Enade/2012), a observação participante, entrevistas com professores-coordenadores e questionário aplicado a uma amostra de estudantes do curso de Direito de uma das instituições (397 alunos). A partir dos dados coletados, dos resultados categorizados e contrapostos aos referenciais explorados no texto, concluiu-se que as Atividades Complementares representam uma grande possibilidade de promoção de mudanças nos currículos dos cursos, tão amplamente discutidas, de enriquecimento pessoal e profissional nos perfis dos alunos da graduação. Entretanto, o trabalho demonstra que alguns professores e alunos ainda desconhecem tais potencialidades. O diálogo com os autores e a análise dos documentos institucionais, das políticas educacionais e da percepção de professores e estudantes sobre esse componente curricular apontam a intencionalidade dos órgãos oficiais de formar mais amplamente os estudantes, ao propor essa inovação curricular. No entanto, percebeu-se que as instituições são obrigadas a assumir tal processo integralmente e o fazem com maior ênfase na questão legal, administrativa, burocrática e regulatória, do que na questão formativa, perdendo boa parte dos possíveis benefícios do desenvolvimento de competências para além da formação profissional especializada. Mais do que certezas, buscou-se provocar reflexões que despertem as instituições formadoras para esse paradoxo. Enfim, a instituição que ensina, também pode ser aprendiz na busca da excelência.