Brasilienses e a ideia do não-sotaque no processo de formação de identidade linguística
dc.contributor.advisor | Alkmim, Tânia Maria | |
dc.creator | Barbosa, Adriana de Oliveira | |
dc.creator.lattes | http://lattes.cnpq.br/2077856602797901 | |
dc.creatorID | https://orcid.org/0000-0002-8962-8210 | |
dc.date.accessioned | 2024-01-24T12:55:23Z | |
dc.date.available | 2024-01-23 | |
dc.date.available | 2024-01-24T12:55:23Z | |
dc.date.issued | 2002-02-26 | |
dc.description.abstract | Le présent travail a investigué des attitudes linguistiques de gens nés à Brasilia face à la diversité d'accents qui y sont présents depuis sa constitution et face au procês de formation d'une façon de parler propre aux personnes nés à la capitale. Des études antérieures ont abordé le procês de changement des patrons phonologiques des migrants et ont signalé un processus initial de formation d'un nouveau patron pour les nés à la ville. Nous avons démarré à partir de l'idée présente dans un discours courant à l'intérieur de la ville soutenant que les nés à Brasilia auraient constitué un parler sans accent. A travers des entretiens basés sur un questionnaire semi-dirigé, nous avons demandé aux informateurs, tous appartenant à la classe moyenne, des résidents de la partie centrale de la ville et de banlieues, de se prononcer sur: la diversité linguistique régionale au District Fédéral; les divers accents brésiliens; la perception du changement des accents de leurs parents et sur le parler de Brasilia, sujet qui constitue le point principal de notre recherche. L'évaluation des entretiens a révélé qu'il existe parmi les informateurs l'idée d'un groupe régional de Brasília avec un parler propre défini par exclusion par rapport aux accents régionaux brésiliens divers. Ces résultats ratifient le discours publique qui fonde une identité linguistique régionale basée sur des valeurs ideologiques d'une élite qui cherche à se singulariser nationalement et qui, dans ce but, a besoin de se définir par la difference. | fra |
dc.description.resumo | O presente trabalho investigou atitudes linguísticas de brasilienses frente à diversidade de sotaques que estão presente sem Brasília desde sua constituição e frente ao processo de formação de um falar próprio das pessoas nascidas na capital. Estudos anteriores abordaram o processo de mudança nos padrões fonológicos dos migrantes e apontaram um incipiente processo de formação de um novo padrão para os nascidos na cidade. Partimos da ideia presente num discurso corrente na cidade de que os brasilienses teriam constituído um falar sem sotaque. Por meio de entrevistas baseadas num questionário semidirigido, os informantes, todos de classe média, moradores da parte central da cidade e de regiões periféricas, foram solicitados a se pronunciar sobre: a diversidade linguística regional no Distrito Federal; os diversos sotaques brasileiros; a percepção da mudança nos sotaques de seus pais e o falar de Brasília, tópico que constituiu o ponto principal de nossa pesquisa. A avaliação das entrevistas revelou que existe entre os entrevistados a ideia de um grupo brasiliense com um falar próprio que se define por exclusão em relação aos diversos sotaques regionais brasileiros. Esses resultados reiteram o discurso público que constrói uma identidade linguística regional baseada em valores ideológicos de uma elite que quer se destacar nacionalmente e que, por isso, precisa se definir pela diferença. | por |
dc.format | Documento textual | |
dc.identifier.control | 120292 | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/20.500.14135/923 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | Universidade Estadual de Campinas | |
dc.publisher.country | Brasil | |
dc.rights | Acesso aberto | |
dc.subject | Língua Falada | por |
dc.subject | Linguística Comparada | por |
dc.subject | Linguística Descritiva | por |
dc.subject | Linguística | por |
dc.title | Brasilienses e a ideia do não-sotaque no processo de formação de identidade linguística | |
dc.type | Dissertação |